sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ELA É A PESSOA CERTA PRA EU CASAR?


Encontrei esse texto muito bom da Dani Marques e resolvi copiar na integra. Boa leitura!!! Ela é a pessoa certa pra eu casar?

Dani Marques

"Com quem vou passar o resto da minha vida?" Posso afirmar, sem medo de errar, que esta é a segunda escolha mais importante das nossas vidas (sendo a primeira a decisão por Cristo). A paixão é enganosa. Ela nos seduz e nos cega. Faz com que detalhes importantes sejam deixados de lado. Quando estamos namorando, sonhamos com o ideal, mas quando nos casamos, nos deparamos com o real. O processo de ajuste é muito dolorido e complicado. As decepções da vida não acontecem por causa daquilo que encontramos (a realidade), mas sim por causa daquilo que idealizamos. E esse texto foi escrito exatamente por isso: trazer os pombinhos apaixonados de volta ao mundo real!

"Tudo o que ele precisa é do amor de uma boa mulher" é a frase clássica das mulheres que se casaram fazendo vista grossa para alguns "detalhes" importantes, e depois, passaram o resto das suas vidas arrependidas por terem pensado assim. Tudo o que um homem (e uma mulher) realmente precisam é de Deus! Um casamento feliz é formado por duas pessoas que são 100% realizadas em Deus. Não case pensando que o seu cônjuge irá preencher o vazio que existe em você, pois não vai.

Analise cada questão abaixo com seu namorado ou noivo e exponha o seu ponto de vista. Talvez a conversa dure alguns dias, mas será um investimento valioso! Muitos casamentos não teriam trazido tanta dor e sofrimento (e até acabado em divórcio) se os pombinhos tivessem tido maturidade para discutir as seguintes questões:

Vida financeira - como o seu namorado/noivo tem lidado com o dinheiro (limite, cheque especial, dívidas)? Quando casarem, terão uma conta conjunta (aconselho que sim!)? Caso não, dividirão as despesas e cada um fará o que bem entender com o restante? Irão poupar alguma porcentagem do salário mensalmente? Para que fim? Você acha que devem separar por mês algum dinheiro para doações, caridade, dízimos e ofertas? E quanto você pretende gastar com prazeres pessoais (roupas, sapatos, acessórios, livros, filmes, viagens, restaurantes, cabeleireiro e etc.)? É muito difícil estipular um valor exato, mas dá para ter uma idéia do que seu/sua namorado(a) pensa a respeito. Existem mulheres que não ficam um mês sem comprar um sapato novo e homens que gastam uma bela grana com o carro semanalmente (mesmo sem dinheiro na conta). O que acham disso? Terão cartão de crédito para todas as compras ou apenas para as parceladas e aquelas acima de um valor "x"? Pretendem fazer um plano de saúde? Que tipo?


Profissional - Quais são os seus planos profissionais? Pretende fazer faculdade, pós, mestrado? Se sim, acha que isso vai afetar negativamente no tempo que terão disponível um para o outro? Você acha que a mulher deve continuar trabalhando depois que os filhos nascerem? Sonha em fazer cursos extra-curriculares? Quais? Por quanto tempo? Pretende parar de estudar? Costuma trabalhar aos finais de semana e feriados? Que consequências isso poderia trazer para o relacionamento de vocês? Viajaria ou mudaria de cidade por causa de um emprego?

Relacionamento com os pais - observe como seu/sua namorado(a) interage com os pais, principalmente nos momentos de crise. Existe respeito e gentileza ao falar? Costuma mentir? Tem domínio próprio ou se descontrola facilmente? É bem possível que depois de alguns meses de casados, seu cônjuge o esteja tratando da mesma maneira que tratava os pais, pode acreditar! Lembre-se: a forma que ele age com você durante o namoro é o ideal, e a forma que ele age com a família é o real.

A família - com qual frequência pretendem visitar a família? Que distância da casa dos pais irão morar? Como farão nos feriados e datas comemorativas (dia das mães, dos pais, páscoa, natal e ano novo)? A família do seu pretendente costuma chegar na casa das pessoas de surpresa? Você se sente confortável com isso? Existe um bom relacionamento da sua família com a dele? Caso não, como farão nos aniversários?

Religião - Conversem sobre suas crenças. Caso frequentem alguma comunidade, o que pretendem fazer depois de casados? Frequentarão o mesmo local? E quando vierem os filhos, que religião gostariam que seguissem? Se na sua igreja existem trabalhos semanais, vocês frequentarão depois de casados? Juntos ou separados? Quantos dias por semana? Um dos dois costuma orar e ler bíblia em família diariamente? Você gostaria de continuar com esses costumes depois de casado(a)? Seu futuro cônjuge está disposto a te acompanhar? Caso não, isso trará conflitos e chateações?

Filhos - Com que idade pretendem ter filhos? Quantos? Um dos dois pretende abrir mão do emprego para cuidar das crianças? Caso não, as crianças ficarão com a vovó (qual delas?), escolinha ou babá? Que tipo de ajuda espera do seu cônjuge nos cuidados com os filhos? Que valores e ensinamentos gostaria passar à eles? Frequentarão escola particular? Cursos extras? Que tipos de disciplina pretendem aplicar?

Tarefas de casa - Como será feita a divisão de tarefas depois que casarem? O que você acha que compete ao homem e a mulher? Caso os dois trabalhem fora, contratarão uma diarista? Ela vai passar as roupas (o que normalmente acresce no valor)? Quem ficará responsável pelas refeições, compras e feira? Lembro que uma vez discuti com o Felipe, durante o namoro, sobre quem deveria lavar a cueca do homem. Parece besteira, mas se não houver um acordo até nas pequenas coisas, o desgaste será enorme! Conversem sobre pequenos detalhes: roupas, comida, casa, louça, cocô do cachorro, meia suja pela casa e toalha molhada em cima da cama.

Amigos / Curtição - se vocês possuem apenas amigos em comum e costumam participar dos mesmos eventos, ignore este item. Mas se este não for o seu caso, aconselho que façam um ao outro as seguintes perguntas: Depois que casarmos, você gostaria de continuar saindo sozinho com seus amigos? Toda semana, uma vez por mês? Caso sim, terei o mesmo direito sem que haja discussão? Quais os amigos que você não gostaria que eu continuasse tendo contato? Quais os lugares que você considera inaceitáveis para pessoas casadas? Teremos tempo para os hobbies pessoais? Quando? Quais são eles? Gostaria da minha companhia?

Vida Sexual - pergunte a seu futuro cônjuge o que ele pensa a respeito das seguintes questões: sexo oral, sexo anal, masturbação, pornografia, atração por pessoas do mesmo sexo, frequência sexual e etc. Conversem sobre relacionamentos passados e abusos na infância. Falem sobre vicíos que já tiveram ou ainda têm, como pornografia ou masturbação. O que esperam da primeira noite? O que acham do sexo antes do casamento?

Crente de verdade? - conheci o caso de um homem que durante o namoro frequentou a igreja da pretendente, participou de todas as programações e inclusive se batizou! Mas quando chegaram na lua-de-mel, ele disse: "A partir de hoje não vou mais a igreja." Ela lutou durante anos por este relacionamento, e hoje, está divorciada. Existe uma diferença muito grande entre um cristão de boca e um cristão de coração. Uma pessoa realmente transformada por Jesus Cristo mostra os seus frutos através de palavras e atos, no dia-a-dia. Lembre-se: religião não muda caráter. Clame ao Senhor para que Ele te sabedoria e discernimento nestas questões..

Bom, vou parar por aqui. Você pode achar isso tudo uma grande bobagem, mas confie no que estou dizendo, se conseguirem entrar num acordo sobre cada tópico colocado, irão evitar muita dor e sofrimento. Se você pensa que dá pra resolver tudo depois que casarem, está redondamente enganado! Não achem que a aliança na mão esquerda vai fazer milagre, pois não vai. Em 99% dos casos, a "besteirinha" do namoro se transforma num problemão durante o casamento. Sugiro que discutam um tópico por vez e caso percebam que a visão de vocês é completamente diferente, não insistam no relacionamento. Quanto mais tempo permanecerem juntos, mais difícil e dolorido será para romper.

Permita que Deus esteja no controle dos seus relacionamentos. Peça a Ele que te oriente, te direcione e derrame sabedoria do alto sobre a sua vida. Que pai daria pedra a um filho que pede pão? Deus tem o melhor pra você, não quer que sofra. O grande problema, é que queremos respostas rápidas e imediatas, e de preferência que estejam de acordo com a nossa vontade. Isso é um grande erro! Antes de assumir um compromisso, coloque diante de Deus, pergunte se esta é realmente a Sua vontade e... ESPERE! Peça que o Senhor cumpra a vontade DELE em sua vida. Um bom sinal, é quando os pais desaprovam (ou aprovam) o relacionamento. Em 99,9% das vezes eles tem razão.

É simplesmente maravilhoso estar casado com a pessoa que ama e dentro da vontade de Deus. Eu casaria mil vezes se fosse necessário (com o mesmo marido, claro!). Os atritos serão inevitáveis, afinal, o casamento é uma união de dois seres humanos pecadores e falhos, mas muitos deles poderiam ser evitados se o casal se dispusesse a buscar a vontade de Deus, inclusive durante o namoro. Estou te dando um caminho pra isso. Topa dar o primeiro passo?

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/09/ela-e-pessoa-certa-pra-eu-casar.html#ixzz277Si1uCh 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DEUS, O DIVÓRCIO E O SEGUNDO CASAMENTO

Eu gosto muito dese site do Genizah, e como já passei pela experiencia do divorcio copie na integra esse texto da Dani Marques. 

http://www.genizahvirtual.com/2012/09/deus-o-divorcio-e-o-segundo-casamento.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Genizah+%28Genizah%29&utm_content=FaceBook

Dani Marques

O divórcio é permitido por Deus? Quem casa pela segunda vez comete adultério? Estas são questões antigas e muito delicadas. Em alguns aspectos, a Bíblia é clara, mas em outros, nem tanto. Por isso surgem as dúvidas, discussões e facções.

Bom, vamos começar do começo. Na época anterior às Leis, era permitido (e muito comum) que um homem abandonasse sua mulher por motivos banais (excesso de celulite ou pão queimado, por exemplo). Naquele tempo, a mulher era extremamente desvalorizada e as que eram rejeitadas pelo marido, tornavam-se marginalizadas. Inclusive, as próprias famílias se recusavam a aceitá-las de volta, por isso, muitas acabavam sobrevivendo às custas de esmolas ou prostituição.

A Bíblia nos conta em Deuteronômio 24:1 a 4, que por este motivo Deus permitiu ao homem dar certidão de divórcio à sua mulher. Ou seja, com este documento em mãos, ela teria a oportunidade de se casar novamente. Pois bem, pulando uma boa parte da história, chegamos em Jesus. Em Mateus 5:31 e 32 ele diz: “A lei de Moisés diz: Se alguém quiser divorciar-se de sua esposa, deverá entregar-lhe um documento do divórcio. Porém eu digo que se um homem se divorciar de sua esposa, a não ser por causa de imoralidade sexual, faz com que ela, casando-se de novo, cometa adultério. E aquele que se casar com ela, também comete adultério.”

Aqui fica claro que o divórcio é permitido por Deus apenas em casos de imoralidade sexual (original grego: pornéia - práticas sexuais ilícitas). No meu ponto de vista, tudo aquilo que é feito fora da aliança do casamento ou dentro dela, mas sem amor, é considerado imoralidade sexual. "Quer dizer então que se meu marido acessar pornografia ou minha esposa beijar outro homem posso me divorciar?" Aí entramos em outra questão: o arrependimento e o perdão. Não posso criar uma regra. Cada caso é um caso. Se esta é sua dúvida, sugiro que leia: Devo perdoar uma traição?

“Mas Dani, e se meu cônjuge comete práticas sexuais ilícitas com frequência e não se arrepende?” 

Em 99% dos casos (estatística minha), as pessoas sabem muito bem com quem estão se casando. A paixão avassaladora acaba deixando de lado alguns “detalhes” importantes, mas nem por isso podemos nos isentar da culpa. Na grande maioria dos casos (a não ser que haja uma intervenção divina), o defeitinho do namoro se transforma num verdadeiro "tornado" durante o casamento. Mas como a decisão de casar também foi sua, creio que deva assumir as consequências do erro e permanecer casado.

A Bíblia nos ensina lá em 1 Pedro 3:1 e em 1 Cor 7:12 a 14, que através do nosso testemunho de vida podemos “ganhar” o cônjuge para Cristo. Ou seja, pela nossa conduta honesta e respeitosa, ele pode ser transformado. Quanto tempo isso pode durar? Não sei. Talvez alguns meses ou uma vida inteira. “Mas eu vou sofrer a vida toda?” Como eu disse anteriormente, existem casos e casos. Por obediência a Deus e à Palavra, eu diria que sim, você deve aguentar até o fim. Se cumprir a sua parte, sei que Deus será fiel para cumprir a Dele! Mas caso o cônjuge descrente decida pelo divórcio, não force a reconciliação (conforme 1Cor 7:15), a não ser que ele esteja aberto pra isso. Apenas ore pedindo sabedoria e direção a Deus.

Voltando à “cláusula da exceção”, creio que o Senhor a permitiu por amor. Ele entende o nosso sofrimento e sabe que somos falhos e pecadores.

Conheci o caso de uma mulher que se casou com um homem exemplar. Ele era cristão, assim como ela, e toda a família apoiou a união. Mas ela não fazia ideia de que o seu pretendente escondia um segredo: o desejo incontrolável por sexo anal. Durante anos ela cedeu, contra a sua vontade, mas chegou num ponto em que os machucados físicos e os da alma ficaram tão grandes, que ela pediu o divórcio. Depois de alguns anos, se casou novamente, e hoje, é muito feliz neste novo relacionamento. Creio que o Senhor não a condenaria por isso. Ela tentou satisfazer seu ex-marido durante anos, mas ele não correspondeu, ignorando o seu sofrimento. Foi egoísta. Um belo exemplo de imoralidade sexual. Não acho que seja certo uma pessoa optar por pular num abismo e puxar o cônjuge junto. E era exatamente isto que este homem estava fazendo. Creio num Deus de amor e justo, que não sente prazer no sofrimento do filho.

Aqui deixo uma dica para os solteiros: Converse sobre TUDO com o seu futuro cônjuge, inclusive sobre assuntos delicados como: sexo anal, sexo oral, pornografia, atração por pessoas do mesmo sexo, masturbação e etc. Como eu disse, o defeitinho do namoro costuma se transformar num tornado durante o casamento. Recomendo que leiam: Ela é a pessoa certa pra eu casar?

"Mas e quanto ao segundo casamento? É permitido por Deus?" Pra mim é óbvio. A carta de divórcio foi permitida exatamente por este motivo, para que a mulher tivesse a oportunidade de se casar novamente. Se não fosse assim, uma simples separação resolveria. No texto de Mateus 5, citado no início do post, entendemos que se um homem abandonar sua mulher e se casar com outra, mesmo entregando a carta de divórcio, estará cometendo adultério e fazendo com que sua mulher se torne adúltera ao se casar novamente (a não ser em casos de relações sexuais ilícitas). Por que estou dizendo isto?

Naquela época, os mestres da lei e líderes religiosos, mais conhecidos como fariseus hipócritas (e muitos outros judeus), usavam as leis para encobertar seus erros. Como? De diversas formas e uma delas era a seguinte: Quando se cansavam da esposa, entregavam uma carta de divórcio à ela e se casavam com outra, e hipocritamente diziam: “Não fizemos nada de errado. Estamos cumprindo a lei!” Para atitudes como esta, Jesus tem algo a dizer: "Vocês são os que se justificam a si mesmos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os corações de vocês. Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus". (Lucas 16:15)

Através do profeta Malaquias, Deus diz que foi ele quem fez o casamento e “seu Espírito permeia até os menores detalhes desta união. Portanto, guarde o espírito do casamento dentro de você. Não traia a sua esposa. ‘Eu odeio o divórcio, diz o Deus de Israel. ‘Odeio o desmembramento violento da ‘uma carne’ do casamento. Portanto, cuidem-se. Não baixem a guarda. Não traiam!” (Malaquias 2: 14 a 16 – Bíblia A Mensagem). Agora digo eu: Veja bem com quem vai se casar, clame pela direção do Senhor, pois para um verdadeiro cristão, o divórcio não deve ser uma opção. Aquele pensamento comum: "se não der certo separa", não pode ser uma possibilidade em nossas vidas, pois no plano original de Deus para o casamento, o divórcio não existia. Seu ideal era que homem e mulher permanecessem casados até que a união fosse rompida pela morte. Vejam:

"Um dia, os fariseus vieram provocá-lo: “É permitido um homem divorciar-se da esposa por qualquer razão?”. Jesus respondeu: “Vocês não leram que o Criador, no plano original, fez o homem e a mulher um para o outro, macho e fêmea? Por causa disso, um homem deixa pai e mãe e une-se à sua esposa, tornando-se uma carne com ela. Não são mais dois, mas apenas um. Deus criou uma união tão perfeita, que ninguém pode ter a ousadia de profaná-la, separando-os”. Eles retrucaram: “Se é assim, por que Moisés ordenou que o marido mandasse sua mulher embora, dando-lhe uma certidão de divórcio?”. Jesus disse: “Moisés deixou o divórcio apenas como concessão por causa do coração duro de vocês, mas não era parte do plano original de Deus. Estou apresentando o plano original. Assim, se alguém se divorciar de uma esposa fiel e se casar com outra pessoa, a responsabilidade do adultério recairá sobre ele. A única exceção é o caso quando uma das partes comete imoralidade sexual”. (Mt 19:3 a 9 - Bíblia A Mensagem)

Percebam que pela dureza do coração do homem, Deus permitiu o divórcio (em caso de imoralidade sexual), não ordenou.

"Mas Dani, e quanto ao versículo 6 do capítulo 19 de Mateus: "Portanto, o que DEUS AJUNTOU não o separe o homem"? Eu respondo com outra pergunta: "Você tem certeza absoluta que foi Deus o grande responsável por esta união? Ou foi a oração do padre/pastor, uma linda cerimônia e um filho antes da hora?" O versículo só se enquadra quando a união está debaixo da vontade soberana de Deus e o casal realmente vive como uma só carne, e não quando os pombinhos são motivados pelo ímpeto das emoções e do engano do coração apaixonado. E o negócio fica mais sério ainda quando descobrimos que o ato sexual, também é casamento. Veja em: Posso transar antes de casar - parte II.

E pra finalizar, gostaria de deixar alguns versículos que esclarecem todas as questões colocadas acima. Se temos a nossa vida totalmente regida pelo Espírito Santo de Deus, ele nos dirá como agir diante de cada situação. Mas se ainda somos controlados pela natureza humana, o divórcio sempre será uma opção, porque os frutos da carne são: “imoralidade sexual, impureza e libertinagem, idolatria e feitiçaria, ódio e discórdia, ciúme e ira, egoísmo, queixas e críticas, dissensões, facções, inveja, embriaguez, orgias e toda essa espécie de coisas. Mas quando o Espírito Santo controla as nossas vidas, os frutos são: amor, alegria, paz, paciência, retidão, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. (Gálatas 5: 19 a 23)

“Como é esse negócio de ser guiado pelo Espírito Santo de Deus?” A partir do momento que confessamos com os lábios Jesus como Senhor e Salvador das nossas vidas, e cremos com o coração, somos salvos, ou seja, somos reconhecidos como filhos de Deus e obtemos a vida eterna (conforme Romanos 10:9 e João 1:12). E o mesmo texto de Romanos diz no versículo 14: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar?” Você precisa conhecer Jesus para poder crer. "E como conhecê-lo?" Lendo a Bíblia. Recomendo que compre uma versão mais fácil de entender, como a NVI (veja a opção online) ou a Bíblia Viva, e comece pelo livro de João, no Novo Testamento (pelo índice é fácil de encontrar). Leia e releia este livro. Quando estiver bem memorizado, passe para os outros evangelhos: Mateus, Marcos e Lucas. Enquanto estiver lendo, peça a Deus que abra o seu entendimento e te encha do Espírito Santo, com fé: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!" Lc 11:13. Depois, leia as cartas que seguem e assista de camarote uma transformação incrível acontecer em sua vida. Não estou te apresentando uma fórmula mágica para o fim dos problemas, mas sim o Único caminho que pode te levar à Deus, o autor da vida!

Gostaria de deixar três observações importantes:

- Quanto aos que se divorciaram antes de conhecer a Cristo e desejam se casar novamente, não há muito o que dizer. A vida começa do zero quando recebemos Jesus em nossas vidas!

- Se você e seus filhos estão correndo risco de vida ou sofrendo abusos, sugiro que se afastem por um tempo. Neste período, orem juntos buscando a direção de Deus. Busquem também ajuda de pessoas que compartilham desta mesma fé.

- "Uma pessoa em processo de divórcio pode permanecer num cargo de liderança na igreja?" O sofrimento causado pelo divórcio, na grande maioria das vezes, faz com que a pessoa sinta automaticamente o desejo de ser ministrada, e não de ministrar. Mas existem exceções. Se uma esposa que foi traída e abandonada pelo marido é professora de crianças, por exemplo, e sente o desejo de continuar ministrando, não vejo problema algum, desde que o sofrimento dela não interfira nas aulas. Por outro lado, se a pessoa em questão não se arrependeu do erro e permanece na imoralidade, vai exercer cargo de liderança pra quê? Pra ser modelo de insensatez? Se você é líder de uma comunidade, sugiro que peça todos os dias sabedoria a Deus, como alguém que clama por água no deserto: "Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade, e lhe será concedida." (Tg 1:5). Um casal em processo de divórcio precisa ser amado, acolhido e pastoreado. O amor cura, a condenação mata.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/09/deus-o-divorcio-e-o-segundo-casamento.html#ixzz26MRPws00

Introdução ao Livro de Provérbios – A aliança aplicada no cotidiano


Eu estava estudando o livro de provérbios e encontrei esse blog maravilhoso sobre o assunto. Se você acessar vai ter outros estudos bem legais...
Copie na integra o texto:

018 – Introdução ao Livro de Provérbios – A aliança aplicada no cotidiano

o hebreu era regido pelo código da Aliança. Embora o livro de Provérbios não cite claramente este tema, isso fica evidente na maneira como o autor aplica os fundamentos da fé em uma grande variedade de situações do dia a dia do israelita. O livro de Provérbios se aplica como um comentário estendido das leis as aliança, cuja ênfase era o amor (Lv. 19:18; Dt. 6:5).
A lei da aliança exigia obediência irrestrita aos seus termos, e Provérbios chama esta obediência de “o temor do Senhor” (Pv. 1:7; 2:5; 9:10). O livro de Provérbios destaca a reverência, a gratidão e o compromisso com Javé nas atitudes corriqueiras do povo hebreu.
O sábio, no antigo oriente médio, e também na sociedade israelita, junto com o Rei, sacerdotes e profetas, formava a corte real. O livro de Provérbios representa o legado destes sábios, produzido pela observação e reflexão das coisas simples da vida.
O termo hebraico para provérbio (מָשַׁל – Mashal) significa, entre outros conceitos, comparação, código de conduta ou descoberta da verdade.
Salomão é tido como o grande autor do livro de Provérbios e isso pode ser atestado pelo relato em I Reis 4:29-34. Ele escreveu por volta de 3 mil provérbios e 1005 cânticos. Porém ele não é o único autor dos adágios que formam o livro de Provérbios, pois são citados também os nomes de Agur e Lemuel. Não se tem muitas informações acerca destes homens, mas é provável que fossem de alguma tribo no norte da Arábia, se traduzirmos o termomassa’ (משא) em Pv. 30:1 como nome próprio do lugar e não como “oráculo”. Esta teoria é plausível, pois reforça a abrangência internacional de Salomão e da sua sabedoria.
A compilação final do livro de Provérbios é datado do século VI a.C., pois o capítulo 25 menciona a edição dos provérbios de Salomão pelos servos do rei Ezequias, que reinou entre os séculos VIII e VII a.C., indicando que o livro não estava pronto neste período.
A composição dos provérbios não sofreram interferência da história hebraica, pois seu valor prático ultrapassa o conceito temporal de história. A função de Israel de ser benção para todas as famílias da Terra dependia de uma liderança obediente à aliança, firmada sobre os pilares da família (ou clã/tribo), a corte real e as escolas de sabedoria. Estes sábios eram os responsáveis por instruírem os jovens a uma conduta de caráter em seu dia a dia.
Os provérbios eram responsáveis também pela manutenção econômico-social da comunidade hebraica, assegurando o direito dos pobres e necessitados (Pv. 31:8-9). Ademais, o rei era desafiado a executar princípios de justiça e integridade (Pv. 20:28; 24:21; 25:2-7).
Estrutura de Provérbios
O livro de Provérbios pode ser dividido da seguinte maneira:
  • Parte I: A sabedoria deve ser a filosofia de vida do discípulo em virtude de sua essência e excelentes resultados -  1:1 – 9:18
  • Parte II: Provérbios de Salomão – 10:1 – 22:16
  • Parte III: Provérbios dos sábios – 22:17 – 24:34
  • Parte IV: Provérbios de Salomão organizados pelos servos de Ezequias – 25:1 – 29:27
  • Parte V: Provérbios de Agur (organizados por Salomão?) – 30:1-33
  • Parte VI: Provérbios do rei Lemuel (organizados por Salomão?) – 31:1-8
  • Parte VII: Personificação dos provérbios na esposa ideal – 31:10-31
Em virtude do livro de Provérbios ser formado por coleções de adágios ao longo de três séculos, não é possível dividir seu conteúdo de forma sistemática. Contudo, podemos identificar ao menos três grandes blocos em Provérbios:
  • Os discursos de sabedoria – 1 a 9
  • Coleções de provérbios (Salomão e sábios) – 10 a 29
  • Apêndice de provérbios de Massá – 30 a 31
A introdução em 1:1-7 serve de chave interpretativa para todo o livro de Provérbios, pois apresenta o objetivo dos ensinamentos contidos em toda compilação. Os discursos, em geral, desenvolvem o tema apresentado na Introdução. Quem deseja a verdadeira sabedoria deve temer a Deus, que está implicitamente relacionada com a aliança de Javé com Israel (6:16-19). Estes discursos utilizam figuras de comparação da conduta do sábio  com o destino dos ímpios (4:10-19).
As coleções de provérbios explicam como Javé forma a conduta do justo, ou sábio,  a partir de uma exposição da Torá aplicada no cotidiano.
Os apêndices ao fim do livro (capítulos 30 e 31) repetem alguns temas tratados anteriormente e apresenta os resultados do temor do Senhor de forma prática ao mostrar o exemplo da esposa ideal. Além disso, estes adágios apresentam a dimensão social da sabedoria ao destacar o direito dos pobres e marginalizados (31:8-9).
Com relação à forma dos provérbios são elaborados em sua maioria com dois e quatro versos alternando entre as figuras de linguagem comparativa e de oposição, especialmente nas coleções de provérbios (10 a 29). A forma de provérbios numéricos é encontrada na seção 30:18-28 e o livro termina com um poema em forma de acróstico alfabético em 31:10-31.
Propósito e conteúdo
Com relação ao seu conteúdo, o livro de Provérbios trata dos seguintes temas:
  • A sabedoria vem do temor do Senhor
  • Os provérbios instruem acerca de preceitos básicos da vida e não se constituem em promessas
  • O caminho da sabedoria conduz à vida
O livro de Provérbios transmite a ideia de que a sabedoria é mais valiosa do que os tesouros da Terra.  E, justamente por esta razão, ela deve ser absorvida pelos ensinos dos mais velhos e dos pais (Pv. 1:8-9). Portanto, a sabedoria se torna hereditária (Pv. 4:1-9). A essência de Provérbios é o desejo de aplicar o “temor do Senhor”, fruto da Aliança, ao dia a dia.
A introdução ao livro de Provérbios expõe, em linhas gerais, seus objetivos conforme quadro abaixo:
Compreensão da sabedoria1:2
Recebimento da instrução sobre sensatez, integridade, justiça e equidade1:3
Ajuda ao humilde na obtenção de prudência e ao jovem conhecimento1:4
Ampliação do aprendizado e habilidade no entendimento1:5
Entendimento dos provérbios, parábolas e enigmas1:6
Aprendizado do temor do Senhor1:7
O temor do Senhor é a submissão reverente aos mandamentos da Aliança ao construir o relacionamento de obediência no dia a dia por meio da conduta e do pensamento corretos.
O temor do Senhor
O livro de Provérbios compara o temor do Senhor com o conhecimento de Deus (Pv. 2:5-6) e o conhecimento de Deus, no Antigo Testamento está aliado ao relacionamento com Javé, o Deus da Aliança (Os. 6:1-3). Apenas aqueles que se relacionam com Javé, por meio da lealdade à Aliança, encontrarão os tesouros da sabedoria.
A ideia de “temor do Senhor” impede que a fé se torne um sistema mecânico de causa e efeito, onde as pessoas simplificam as complexidades da vida dando respostas decoradas a perguntas difíceis. O temor do Senhor preserva o caráter incompreensível de Deus e o mistério profundo da vida.
O principio da retribuição: Terceira Parte
No livro de Provérbios a espera pela recompensa está associada ao indivíduo hebreu que teme ao Senhor. Os benefícios ao andar pela trilha da sabedoria incluem:
  • A lealdade à Aliança no relacionamento diário com Javé é o padrão de vida.
  • A prática da justiça e do direito com o próximo como efeitos do caminhar pela trilha da sabedoria.
O padrão de obediência ao trilhar o caminho da sabedoria leva em consideração o pecado humano e a desonestidade do mundo. É importante ressaltar que os adágios de Provérbios não são promessas, mas se tratam de princípios gerais baseados na experiência humana.
O livro de Provérbios também trata do desenvolvimento do caráter ao trilhar o caminho da sabedoria, que é mais vantajoso do que a prosperidade material. Qualidades como prudência, bom senso, boa conduta, justiça e integridade são traduções mais apropriadas do que “prosperidade”, pois o texto original traz a ideia de bem-estar ao invés de progresso material.
A sexualidade humana
O relacionamento entre homem e mulher, e suas complexidades, também é um tema  no livro de Provérbios. Por esta razão, os sábios hebreus exaltavam o casamento monogâmico e informam sobre os perigos de uma vida desregrada sexualmente.
A tabela abaixo demonstra os princípios bíblicos para o relacionamento homem- mulher:
A instrução da sabedoria como antídoto contra o pecado sexual2:16
O amor erótico dentro dos limites conjugais5:15-23; 18:22
A disciplina dos olhos e boca para evitar a tentação5:1-6; 7:21-23
O ciúme que brota do adultério6:20-35
O perigo do ócio7:6-9
A educação sexual na família7:1-5, 24-27
A sutileza dos pecados sexuais23:26-28
A racionalização dos pecados sexuais e o endurecimento do coração7:14-20; 30:20
A escolha do cônjuge pelos padrões de caráter e não da aparência física31:10-31
A prevenção das discussões e comunicação aberta entre os cônjuges19:13; 27:15

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A respeito dos dízimos e ofertas - Ed Rene Kivitz


Retirado na integra do site http://edrenekivitz.com/blog/2012/09/respeito-dos-dizimos-ofertas/#comment-5838

Esse texto do Ed Rene Kivitz é muito esclarecedor sobre dízimos e ofertas...me ajudou muito a entender sobre esse assunto tao polemico...
Os meus olhos foram abertos...
Boa Leitura!!!

Ofertas das crianças 34 meticais...
As perguntas mais freqüentes que me chegam a respeito de dízimos e ofertas são apenas três. A primeira é simples: tem que ser 10% do salário ou ganho mensal? Minha resposta é: “não”. O percentual estabelecido na Lei de Moisés obedece a mesma lógica dos outros quatro elementos da estrutura religiosa do judaísmo: a consagração da parte era apenas o caminho pedagógico para a consagração da totalidade. 

No Antigo Testamento Deus estava prioritariamente associado a um lugar (o Templo), um dia (o Shabat), uma atividade (o Culto) e um grupo de pessoas (os sacerdotes). Mas no Novo Testamento “Deus não habita em templos feitos por mãos humanas” (Atos 7.48,49), já não se deve julgar ninguém pelos “dias de festa ou sábados”, pois todos os dias são iguais (Romanos 14.5,6; Colossenses 2.16,17) e todos são sacerdotes (1 Timóteo 2.5; 1Pedro 2.9,10), que fazem tudo, seja comer, seja beber, ou qualquer outra coisa, para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Assim também a ordem para entregar os dízimos a Deus era apenas uma disciplina temporária, até que o povo aprendesse que a Deus pertence “toda a prata e todo o ouro” (Ageu 2.8).

O princípio dos dízimos e das ofertas visava a ensinar que tudo pertence a Deus e deve ser administrado na perspectiva de beneficiar sempre o maior número possível de pessoas. A entrega dos dízimos é o caminho do aprendizado da generosidade e da prática da justiça e da solidariedade. Quem é solidário não faz conta: reparte, compartilha, doa generosamente sem se preocupar com percentuais. E justamente porque seu coração é generoso, se alegra em doar sempre e cada vez mais.

A segunda pergunta quer saber se o dízimo deve ser entregue obrigatoriamente na Igreja. Também respondo que não. A Igreja é, sim, em tese, uma instituição através da qual se pode distribuir riquezas e socializar recursos. Mas o importante é que a riqueza esteja circulando para abençoar o maior número possível de pessoas, tanto através da estrutura organizacional da Igreja quanto das redes de relações: comunitária, familiar e fraterna, que existe ao seu redor.

A terceira e última pergunta é a respeito da necessidade de quitar os atrasados no caso de falha na contribuição de um mês ou outro. Também acredito que não. A contribuição financeira não é um pagamento ou uma obrigação, mas um gesto voluntário e espontâneo: Deus ama quem dá com alegria (2 Coríntios 9.7). Aquele que aprendeu com Jesus que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20.35), sabe que a possibilidade de repartir é um privilégio (2 Coríntios 8.1).
No Antigo Testamento, os dízimos se destinavam a sustentar os levitas e sacerdotes, e toda a estrutura religiosa de Israel. Mas também e principalmente a suprir as necessidades dos órfãos, das viúvas e dos estrangeiros. Os dízimos eram, portanto, também um sistema de distribuição de riquezas. A discussão legítima, portanto, não é a respeito de dízimos e ofertas, mas de solidariedade e prática da justiça, no âmbito pessoal, comunitário e coletivo: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra. Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça, para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com todos” (2 Coríntios 9.7-13).